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Em MG, trabalhadores temem a terceirização do setor de

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Os servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) denunciam os impactos que o serviço de radiologia da rede pode sofrer, caso a terceirização do setor seja efetivada pelo governo de Romeu Zema (Novo). A possibilidade é estudada pela direção do hospital, que vem sofrendo com a falta de recursos e teve o desmonte aprovado em primeiro turno por meio do  Projeto de Lei (PL) 2238/24, de autoria do governador. 

Os trabalhadores denunciam que a terceirização pode piorar a situação de um setor já sucateado do hospital e prejudicar profissionais e pacientes. Atualmente, o serviço de radiologia conta com apenas oito servidores efetivos, 23 credenciados e 13 pertencentes à empresa pública Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), que realizam cerca de 230 exames por dia, uma quantidade considerada inviável. 

Durante visita técnica da comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a médica Fernanda Monteiro afirmou que a proposta do governo não resolve os problemas existentes. 

De  acordo com Fernanda, falta transparência e o processo de terceirização estaria pulando etapas essenciais. “Precisamos primeiro fazer um estudo técnico, levantar os problemas, as soluções e os custos, para então tentar ver qual seria a melhor opção”, disse ao portal da ALMG.

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O  Sindicato dos Profissionais das Técnicas Radiológicas de Minas Gerais (Sinditraux-MG) coaduna com os trabalhadores e aponta que a terceirização se apresenta como um caminho “fácil” para dar respostas às dificuldades que o setor enfrenta, mas, na realidade, não resolve o problema. 

Segundo o sindicato,  a terceirização faz com que os trabalhadores não permaneçam no hospital, usando o local para aprender e levando esse conhecimento para outros lugares, o  que faz com que a qualidade dos serviços não seja mantida. É o que afirma Antonieta Faria, presidenta do Sinditraux-MG. 

“As pessoas entram, ficam insatisfeitas e vão embora. Ou elas vêm aqui para treinar, porque são recém-formadas e não conseguem emprego sem experiência. Elas se preparam aqui e vão para outros serviços com salários melhores, sem nenhum compromisso com a casa”, explica. 

Os trabalhadores também afirmam que existem 18 concursados esperando nomeação de um concurso realizado em 2023, mas que, apesar disso, as vagas de funcionários que faleceram, se aposentaram ou deixaram o serviço não foram preenchidas. 

A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT), que esteve na visita técnica, criticou o PL 2238/24, por não fazer menção à carreira dos servidores diante das mudanças propostas e afirmou que a luta é para fortalecer e não para sucatear ainda mais o Ipsemg. 


 

Edição: Ana Carolina Vasconcelos

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